Jovem, qual é o seu maior sonho? – por Milton Bigucci

Jovem, qual é o seu maior sonho?
por Milton Bigucci – 30 de julho de 2008

Um grande veículo da mídia, de abrangência nacional, publicou um caderno especial sobre com o que sonha um jovem brasileiro. Os que me conhecem de perto sabem de minha eterna preocupação com o futuro das novas gerações. Assim como a maioria desses jovens, o meu maior sonho é vê-los trabalhando e formados. E, o essencial: são esses dois fatores que os levarão à moradia digna – uma necessidade mais do que básica para o ser humano, estudar e trabalhar.

Os que conhecem a incomparável luta do Secovi-SP, bem como a de seus dirigentes, em prol da habitação para a população brasileira – desde a de interesse social, até a de alto padrão – não se privam em reconhecer no rosto de cada jovem cidadão uma ansiedade compreensível e até convencional para essa faixa-etária: eles querem sim, cuidar das próprias vidas, encontrar um lugar ao sol, e criar uma identidade moral por meio de um ofício, um trabalho que traga-lhes prazer também, sem nunca esquecer do estudo.

Hoje, temos a grata satisfação de ver no comando da Secretaria de Estado da Habitação, e também da CDHU, uma “prata da casa”, homem abnegado e incansável, que, sem sombras de dúvidas, deixará seu legado para a história recente desse nosso País. Ele se chama Lair Krähenbühl, e me inspira a dizer que o futuro de nosso mercado necessariamente passa e passará pela habitação popular, talvez a mais digna de todas.

Seria infindável, se fosse eu listar os projetos que estão em andamento agora no País e no Estado, mas sei que, por meio de parcerias de toda a ordem, os objetivos gerais são garantir e facilitar o acesso à habitação de baixa renda, quer seja orientando os municípios para a desburocratização e agilização de processos de regularização e averbação de parcelamentos de solo; bem como de núcleos habitacionais para fins residenciais, públicos ou privados, localizados em área urbana ou de expansão urbana, ou mesmo instituindo iniciativas à primeira vista um tanto ousadas, porém eficazes.

Precisamos de ideias, e, muito mais do que isso: ação efetiva não só dos poderes públicos, mas da sociedade organizada como um todo, para atender a uma demanda que envolve praticamente 20 milhões de brasileiros. Como eu já disse em meu segundo livro “Somos Todos Responsáveis – crônicas de um Brasil Carente”: não adianta apenas ficarmos passivamente reclamando do governo ações para implementar o desenvolvimento, pois somos também responsáveis por implementá-las, agindo com criatividade e ousadia, como empreendedores sociais. Ainda, é plenamente possível ao empreendedor imobiliário conquistar bons lucros com essa promissora fatia de mercado. Vamos, todos, ajudar o povo a alcançar esse sonho.

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