Cidade Modelo
por Milton Bigucci – 20 de outubro de 2009
São Caetano do Sul é a cidade que nos orgulha e serve de exemplo para o Brasil. O ABC se sente feliz por ter um exemplo como esse. Dona do melhor IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (2006) da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, entre os mais de 5.500 municípios do Brasil, como o melhor município na média de geração de emprego e salários médios de renda, educação e saúde.
Melhor atendimento infantil, baixa taxa de abandono escolar, excelente número de docentes com ensino superior completo, boa média de horas/aula diária, consultas de pré-natal, melhores salários, baixo desemprego, ensino fundamental totalmente municipalizado com dois professores por sala de aula na primeira série. A cidade tem também o menor índice de mortalidade infantil: 4,1 óbitos de crianças com menos de 1 ano para cada mil nascidos vivos.
São Caetano do Sul ganhou o Selo de Município Livre do Analfabetismo e tem 100% de redes de esgoto e ruas asfaltadas.
A pequena população de 145 mil pessoas e a pequena extensão territorial (15km²) são aliados para manter essa qualidade de vida. Santo André (39º), São Bernardo do Campo (63º) e Diadema (67º) também estão bem colocados.
Obviamente, pela maior extensão territorial, pela maior população, pela periferia carente, pelas invasões e construções irregulares, fica mais difícil essas cidades chegarem à São Caetano do Sul em qualidade de vida. Devem os senhores prefeitos buscarem políticas públicas saudáveis para melhorar, na média, as suas cidades. Tenho convicção de que estão fazendo este trabalho.
Segundo pesquisa do Seade, a pedido do Ministério da Justiça, São Caetano do Sul é a segunda cidade brasileira, dentre 266 municípios com mais de 100 mil habitantes, que menos expõe o jovem à violência. A primeira é São Carlos – SP. Com educação, esporte e lazer, além da capacitação técnica profissional, a cidade do ABC torna os jovens menos vulneráveis à violência.
Esse índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência mostra que os jovens entre 18 e 24 anos que não realizam trabalho remunerado e não estudam representam o maior risco e a taxa de mortalidade é maior.
São Caetano do Sul é um bom exemplo. Como morador de São Bernardo do Campo, sinto orgulho de viver no Grande ABC e ter como vizinho um município com tanta qualidade de vida.
Bons exemplos devem ser copiados.