A erradicação da miséria – por Milton Bigucci

A erradicação da miséria
por Milton Bigucci – 23 de novembro de 2010

A miséria brasileira tem local e região de destaque. No cotejamento de dados do PNAD 2009 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) está claro que a pobreza maior está nos estados do Nordeste e do Norte do país. Se não, vejamos. Em São Paulo a taxa de analfabetismo é de 11%, no Brasil é de 23%. O rendimento do trabalhador rural paulista é 51% superior ao de qualquer outro trabalhador rural do país. No saneamento básico, esgoto, dos 5.564 municípios brasileiros, 45% (2.495) não têm rede de esgoto. Em São Paulo, dos 645 municípios, apenas 1 não tem rede de esgoto. Em São Paulo o índice de mortalidade é de 15 % enquanto no Nordeste é de acima de 20%, com cidades tendo acima de 30%.

Como vêem, as nossas desigualdades sociais, regionais, são alarmantes.

Só se conseguirá diminuir essas desigualdades com desenvolvimento produtivo e emprego. Não com assistencialismo, pois este acomoda, não educa e prejudica a auto-estima da população.

Parece que estamos conseguindo transpor os obstáculos. No Brasil considera-se pobre o cidadão que recebe mensalmente até R$ 140,00 (30 milhões de pessoas) e indigente o que recebe até R$ 70,00 (12 milhões de pessoas). Há 10 anos os pobres eram 57 milhões, (33% da população), hoje são 30 milhões ou seja, 15% da população brasileira.

Por estes números dá para ver o quanto melhoramos, embora abaixo de países em grande desenvolvimento, como a Índia e a China.

Há muito a ser feito e mais rápido. Políticas públicas para a educação criarão campos de trabalho com incentivos à produção. O foco deve ser mudado. Criar cidadãos com foco do trabalho é criar famílias sadias, dando valor as suas vitórias. Emprego e casa própria motivam qualquer povo, e isso está ocorrendo com os programas públicos. Focar também na infraestrutura do país.

Se conseguirmos motivar esse povo a conseguir vencer com trabalho e não com assistencialismo, teremos em breve, um país invencível e exemplo para o mundo.

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