A sétima economia do planeta – por Milton Bigucci

A sétima economia do planeta
por Milton Bigucci –  23 de março de 2011

A palavra de ordem, agora mais do que nunca com o país em desenvolvimento, é estudar. Sempre, cada um de nós, ouvimos de nossos pais e avós: “é preciso estudar para vencer na vida”.

Neste século XXI, estamos tendo a prova cabal dessa assertiva. Mais do que nunca o Brasil está precisando de mão de obra qualificada, em praticamente todas as áreas. Na minha área, da construção civil, nunca se precisou tanto de competentes engenheiros civis, arquitetos, encanadores, eletricistas, mestres de obras, fiscais, azulejistas, técnicos e afins. Muito menos pessoal braçal e muitos mais qualificados.

Segundo o IBGE, o PIB da construção civil em 2010 atingiu 11,6%, o segmento que mais subiu no país, seguido do comércio e intermediação financeira (10,7%) e da indústria da transformação (9,7%). O PIB brasileiro cresceu 7,5%, levando o país ao 7º lugar nas economias do mundo, superando a Itália. Dados espetaculares, o que não acontecia desde 1986 quando houve a mesma taxa.

Quando incentivo as pessoas a estudar, não me refiro somente aos pobres que precisam buscar novos horizontes, ter novos objetivos, melhorar de vida, como dizia meu pai.

“Pobre não é apenas aquele que não tem renda, mas aquele que não tem assistência à saúde, acesso à educação e à habitação”, como bem diz o Professor Titular José Eli da Veiga (FEA-USP). Refiro-me também às pessoas já com patamares de riqueza acima da média. Se pararem de estudar e de se atualizar, ficarão para trás e perderão o que seus pais conseguiram conquistar. Cada vez mais qualificação é fundamental em qualquer ramo econômico social. Quem mais estuda, melhor ganha e melhor consome, é a regra.

Não me refiro apenas a faculdades, mas aos ensinos técnicos também. Não precisamos só de engenheiros, por exemplo, mas de profissionais técnicos (sem faculdade) com produtividade e qualidade. A construção civil agradece e os adquirentes de apartamentos também. Busquem aprender e serão recompensados. Há emprego à vontade. Tomara que dure este ciclo. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a cada R$ 1 gasto pelos governos com educação, o PIB sobe R$1,85.

Mais uma vez, meus pais e avós estavam certos, o seu legado de moral e educação foi excelente. d de

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